quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Desconcatenando



Meu amor se foi pra longe,
E o limão caiu do pé,
Já faz tanto tempo que não chove,
Só da peixe na maré.
Enquanto isso lá em casa,
Tico-tico no fubá,
Eu aqui agarrado
No rapé do vigoron...
Passarinho que voa alto,
Mais parece um urubu,
Eu não tenho compromisso,
Com qualqur filosofia...
Jogo bola, jogo truco,
Faço surf espacial...
Faço versos, conto casos,
Só não conto quem eu sou,
Eu só sei que o amarelo,
De tão puto avermelhou,
Não vou mais tomar seu tempo,
Com esse papo discrepante,
Foi a febre logosófica...
Dois mais dois não têm mais lógica...
Vamos todos dividir.

.esuarK -

2 comentários:

Germano Viana Xavier disse...

Agora todos sabem a quem a Flor puxou quando cose o tecido das palavras.

Carinho grande, morena.
Sigamos...

Éverton Vidal Azevedo disse...

Gostei do Desconcatenando, tem um pouco de mim nisso tudo, que eu conto casos e versos também, sem saber como, e sem querer exatamente dizer quem eu sou.