sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hasta Siempre

Desculpem-me os amigos, faltei-lhes durante muito tempo. Precisava de ar e tempo para colocar a cabeça no lugar e organizar as saudades, a cidade nova e todo novo que ela me proporciona, toma-me um tempo, fora que ler e reler os escritos de papai sugere sempre dias intensos de saudade, mas em respeito a sua memória, vou voltar a dividir o que ele deixou no mundo. E nos dias que estive calada blogueamente falando, li muito e tenho lido muito. Chorei ao ler esta passagem do livro de Moacir Werneck de Castro, O Libertador - A vida de Simón Bolívar, além de acordar dias com vontade de pedir independência à alguém ou a algo, sei lá! A passagem é uma citação da carta de Bolívar a seu ex-professor Simón Carreño Rodríguez, a quem ele dedicava intesa admiração, e com quem estava no momento célebre do juramento de Monte Sacro. Eis a passagem, que me fez lembrar papai e que daqui uns dias seria seu aniversário, interando seus 51 anos de experiências da vida:

" Você formou meu coração para a liberdade, para a justiça, para o que é grande e belo. Eu segui o caminho que você me apontou [...] Nunca pude apagar uma vírgula sequer das grandes frases com que você me brindou. Sempre presentes a meus olhos intelectuais, eu as segui como guias infalíveis."

Espero que continues me guiando, onde quer que você esteja! Hasta Siempre!

3 comentários:

LiA caRoL disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Filia mea

Em teu texto externas o carinho, o respeito que tinhas e ainda tens por ele. Tenhas a certeza de que de onde ele está, ele vela por ti e te protege. Ele não venceu a morte, porque a morte não existe, ele apenas mudou de plano.

Unknown disse...

A Flor voltou. E eu triste, por não mais ver. Onde foi? Por que voou de mim?